Como de costume, o Sr. Tião Teíu, um imponente lagarto teiú, patriarca da família Teiidae, membro da ordem Squamata, que vivia nas proximidades do Rio Itaporã, e adorava ficar nas pedras tomando seu sol matinal, aquecendo suas escamas, sua longa calda e sua cabeça comprida e pontiaguda.
Mas naquela manhã ele percebeu um barulho que não era comum, parecia um caminhar bípede, algum ser pesado.
Aprencivo e temeroso, correu muito rápido para se esconder nas frestas das pedras, pois como desconfiava, era um ser temido, que seu pai lhe contava e uma vez quando pequeno, viu a uma distância segura. O tal do ser humano, eram dois humanos altos, grandes, com um olhar maligno, e perceberam que o Sr Tião Teíu havia se escondido e tentaram o capturar mas o Sr Tião Teíu era bem rápido e ligeiramente, se esquivando dos caçadores se viu emboscado em um barranco. Com o coração já amedrontado, percebeu agora uma presença de mais 10 humanos, mas esses eram diferentes, não tinham olhar maligno, e sim um olhar tranquilo, amigável. Percebeu também que eram dois humanos grandes como os caçadores e oito menores, e todos usavam uma roupa igual, de cor caqui, com meiões, e algo enrolado no pescoço. E se colocaram entre o Sr. Tião Teíu e os caçadores, impedindo o ataque deles e um desses humanos, um dos pequenos, fez gesto para o Sr. Tião Teíu fugir, e ele aproveitou, conseguiu voltar para sua toca, e lá contando o ocorrido, um lagarto ancião contou para ele:
Existem humanos de todos os tipos, dos bons e dos ruins, mas esses que usam essa roupa, são especiais, ouvi falar que são amigos dos animais e das plantas, esses são conhecidos no meio deles como Escoteiros.
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